quarta-feira, 18 de junho de 2008

Dose de Cultura do Dia

Hoje eu não tenho vontade de escrever nada demais. Não tive idéias boas, nem passei por situações cômicas ou que valessem a pena várias frases diferentes. Coisas aconteceram. Coisas acontecem sempre! Mas nem sempre a gente tem vontade de contar.
Agora ainda é de manhã e o máximo que eu fiz foi andar até aqui. O dia está triste e, depende do lugar, e difícil ver o próximo poste. Está frio. Está estranho. Hoje no café ouvi músicas como sempre. Comi meu cereal com leite e morangos como sempre. Acordei como sempre. Fiz coisas, até agora, como sempre. E como sempre pensei na vida como algo distante e próximo demais...



Chão de Giz - Zé Ramalho

Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre um chão de giz
Ah, meros devaneios tolos a me torturar!
Fotografias recortadas em jornais de folhas, amiúde...
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Disparo balas de canhão
É inútil pois existe um grão-vizir
Há tantas violetas velhas sem um colibri
Queria usar, quem sabe, uma camisa de força ou de vênus
Mas não vou gozar de nós apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar, gastando assim o meu batom
Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez
Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar
Meus vinte anos de boy, that's over baby!
Freud explica
Não vou me sujar fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes, já passou meu carnaval
E isso explica por que o sexo é assunto popular.
No mais estou indo embora,
no mais estou indo embora
No mais

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