quinta-feira, 19 de junho de 2008

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Minha falta de vontade de criar e meu desejo de manter isso sempre atual me forçou a postar um comentário que eu fiz em um blog amigo: http://teoriadoflogistico.blogspot.com/. O comentário saiu de um texo chamado "Uma Estória Subterrânea". A história ficou legal e meu comentário também. Foi espontâneo, sem correções nem modificações. Foi o meu esboço de mim.

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Seria falso moralismo eu dizer que sempre gostei de crianças. Na verdade, eu na posição de filha mulher e mais velha, tendo mais quatro irmãos mais novos, sempre me senti na obrigação de odiá-las. Crianças: Blagh! Choram, bagunçam a sala e riscam minhas bonecas!!

O fato é que o tempo vai passando e você deixa de ser criança também. Além disso você larga o colo da mãe, a cama quentinha... Vai se aventurar num mundo sem-eira-nem-beira e deixa tudo lá em casa. As bonecas riscadas vão pro lixo e as não-riscadas são doadas. As roupas coloridas são taxadas de ridículas e você compra um jeans e uma blusinha preta. A inoscência vai acabando...

Aí quando de repente, não mas que de repente, quando seus irmãos mais novos não são mais tão mais novos assim aparece um bebezinho. Mais um irmãozinho. E agora?! Consenso geral: FUDEU! Mas o que realmente houve foi um crescimento de amor, uma saudade de criança e um valor e respeito a qualquer idade diferente da sua.

Sim eu gosto de crianças. Adoro o jeito como os bebês deixam os olhos arregalados e bem abertos como se quisessem ver o mundo de uma só vez. E aquele sorriso feio e sem dente? É tão feinho que a gente até se comove!

Meu irmão está na fase de bater palminhas, fica todo mundo em volta que nem idiota batendo palmas e cantando uma música estúpida só esperando ele acompanhar... É tão ridículo... É tão lindo! Aposto que ele ri das nossas caras, não porque acha aquilo realmente legal. Ou senão ele faz o papel dele né?! Assim como minha mãe dá o leite, ele tem que dar a diversão!

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