quinta-feira, 19 de maio de 2011

Uma bela canção

Um ritmo leve. Uma alegria que invade a sala e enche o espírito.
Cheiros, toques e sentidos despertados por uma simples canção.
Repetitiva e graciosa.
Me traz uma felicidade descomplicada. Daquelas de só ver um dia bonito.

Uma felicidade completa. Sem conjunturas ou especulações.
Sem preocupações alheias ou descompassos acelerados.
Feliz e só.

Grata por tanta simplicidade.
Sinceramente graça.

Recomendando:
*Oração - A Banda Mais Bonita da Cidade*

quinta-feira, 3 de março de 2011

Mentiras sinceras

Que perfeição é essa que eu não conheço? O que é tudo isso que eu não sei?

Não são palavras belas nem corpos esbeltos, não sou nada disso, seria demagogia dizer.

O que é isso? "Isso que acontece com a gente"? Que ninguém percebe ou vê?! Não é mentira, nem estou enlouquecendo (ou estou?). Só não faço tipo com a tristeza, não tanto pelo menos...

Sinto-me mais viva com o degradar da situação. Será que minha vida é inversamente proporcional à felicidade? Que mente destruida tenho eu, que só procuro o pó. Que só procuro o fim das coisas que talvez, possivelmente, quem sabe possam renascer das cinzas...

É uma mente cansada de cobranças e espectativas. De pessoas, de mim mesma. De alguém que se esforça, que se mata.
Que sofre, enfim.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Talvez um dia comum

Ando escrevendo frases tortas ultimamente.
Não que algum dia eu escrevi coisas que não fossem tortas ou que não fossem esquerdas de alguma forma.
O que eu quero dizer é que eu ando especialmente triste.
Especialmente perdida em meus pensamentos.

Olho para os lados, esperando que surja, como nos filmes, uma luz que clareie a visão.
Estou cansada de espectativas.
Cansada de qualquer coisa relacionada ao que esperar.

Os últimos dias não param de chover e o céu está cinza como os meus olhos.
Mais uma vez, a cor está sumindo.
O preto e branco volta.
E agora, com uma desagradável dose cavalar de consciencia.

Mais uma vez brigar com o destino.
Ridicularizar o óbvio.
Atitudes talvez não sejam necessárias.

Não se sabe.
Não sei.
Mais uma vez.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Acho que o abismo é mesmo um lugar tranqüilo...
Ninguém diz nada, o espaço é infinito.
É só você.
E o pulo que você está prestes a dar.